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2012 - Livro Vermelho 2013

Eugenia brasiliensis Lam. LC

Informações da avaliação de risco de extinção


Data: 29-03-2012

Criterio:

Avaliador: Julia Caram Sfair

Revisor: Tainan Messina

Analista(s) de Dados: CNCFlora

Analista(s) SIG:

Especialista(s):


Justificativa

Espécie amplamente distribuída (EOO = 1.210.649,930 km²) encontrada em diferentes fisionomias de Mata Atlântica, desde o Estado de Santa Catarina à Bahia. Apesar da espécie ocorrer em áreas onde houve intensa pressão antrópica, ela é considerada comum no domínio. Dessa maneira a espécie é consideradacomo menos preocupante (LC) em relação ao risco de extinção.

Taxonomia atual

Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.

Nome válido: Eugenia brasiliensis Lam.;

Família: Myrtaceae

Sinônimos:

  • > Eugenia bracteolaris ;
  • > Eugenia dombeyi ;
  • > Eugenia filipes ;
  • > Eugenia ubensis ;
  • > Myrtus dombeyi ;
  • > Myrtus grumixama ;
  • > Stenocalyx brasiliensis ;
  • > Stenocalyx ubensis ;
  • > Stenocalyx brasiliensis var. erythrocarpa ;
  • > Stenocalyx brasiliensis var. iocarpa ;
  • > Stenocalyx brasiliensis var. leucocarpa ;
  • > Stenocalyx brasiliensis var. silvestris ;
  • > Eugenia brasiliensis var. leucocarpa ;

Mapa de ocorrência

- Ver metodologia

Informações sobre a espécie


Dados populacionais

Eugenia brasiliensis é uma espécie arbórea comum da Mata Atlântica (Caiafa; Martins 2010). Gomes et al. (2011) encontraram 7 indivíduos da espécie em uma parcela de um hectare na Mata Atlântica submontana do Parque Estadual da Serra do Mar, SP.

Distribuição

Segundo a Flora do Brasil (Sobral et al. 2012), Eugenia brasiliensis ocorre nos Estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia.

Ameaças

1.1.1.1 Shifting Agriculture
Detalhes A maior parte das florestas da Ilha Grande (RJ), onde a espécie ocorre, foi no passado ou é atualmente impactada por atividades agrícolas de subsistência (Oliveira, 2002).

Ações de conservação

4.4.2 Establishment
Situação: on going
Observações: A espécie ocorre em diversas unidades de conservação (SNUC), como a Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul (RJ; Araújo; Oliveira, 1988), o Parque Estadual do Itacolomi (MG; Peron, 1989), o Parque Estadual do Morro do Diabo (SP; Baitello et al. 1988), o Parque Estadual da Serra do Mar (SP; Gomes et al. 2011) e a Reserva Biológica de Sooretama (ES; Paula; Soares, 2011).

1.2.2 Implementation
Situação: on going
Observações: A espécie é considerada "Vulnerável" (VU), de acordo com a lista das Espécies da Flora Ameaçadas deExtinção no Estado de São Paulo (SMA-SP, 2004).

Referências

- SOBRAL, M.; PROENçA, C.; SOUZA, M.; MAZINE, F.; LUCAS, E. Myrtaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil, Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

- CAIAFA, A. N.; MARTINS, F. R. Forms of rarity of tree species in the southern Brazilian Atlantic rainforest, Biodiversity and Conservation, v.19, p.2597-2618, 2010.

- GOMES, J.A.M.A.; BERNACCI, L.C.; JOLY, C.A. Diferenças florísticas e estruturais entre duas cotas altitudinais da Floresta Ombrófila Densa Submontana Atlântica, do Parque Estadual da Serra do Mar, município de Ubatuba/SP, Brasil., Biota Neotropica, 2011.

- OLIVEIRA, R. R. Ação antrópica e resultantes sobre a estrutura e composição da Mata Atlântica na Ilha Grande, RJ, Rodriguésia, v.53, n.82, p.33-58, 2002.

- ARAUJO, D. S. D.; OLIVEIRA, R.R. Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul (Ilha Grande, estado do Rio de Janeiro): Lista Preliminar da Flora, Acta Botanica Brasilica, p.83-94, 1988.

- PERON, M. V. Listagem Preliminar Da Flora Fanerogâmica Dos Campos Rupestres Do Parque Estadual Do Itacolomi - Ouro Preto/Mariana, MG. Rodriguésia, v. 67, p. 63-69, 1989.

- PAULA, A. D.; SOARES, J. J. Estrutura Horizontal de um Trecho de Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas na Reserva Biológica de Sooterama, Linhares, ES. Floresta, v. 41, n. 2, p. 321-334, 2011.

- BAITELLO, J. B.; PASTORE, J. A.; AGUIAR, O. O. DE; SÉRIO, F. C.; SILVA, C. E. F. DA. A vegetação arbórea do Parque Estadual do Morro do Diabo, município de Teodoro Sampaio, estado de São Paulo, Acta Botanica Brasilica, p.221-230, 1988.

- SOBRAL, M.; LUCAS, E.; LANDRUM, L.; SOARES-SILVA, L. Myrtaceae. In: STEHMANN, J. R.; FORZZA, R. C.; SALINO, A.; SOBRAL, M.; DA COSTA, D. P.; KAMINO, L. H. Y.; Plantas da Floresta Atlântica. Rio de Janeiro - RJ: JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO, 2009.

- PIZO, M. The seed-dispersers and fruit syndromes of Myrtaceae in the Brazilian Atlantic forest. In: LEVEY, D.J.; SILVA, W.R.; GALETTI, M. Seed dispersal and frugivory: ecology, evolution and conservation. Wallingford: CABI Publishing, p.129-143, 2002.

Como citar

CNCFlora. Eugenia brasiliensis in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Eugenia brasiliensis>. Acesso em .


Última edição por CNCFlora em 29/03/2012 - 17:27:00